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Aprovado em primeira discussão na sessão do dia 23 de março, por 5 votos a 3, o Projeto de Lei Complementar nº 110/2016 será votado em segunda discussão na próxima sessão ordinária, dia 24 de maio. O projeto refere-se à alienação de dois imóveis municipais e no artigo 3º diz que a alienação a que se refere a presente lei terá seus recursos destinados para atender fins específicos da reforma e adequação mobiliária do prédio do Paço Municipal e para a aquisição de terreno destinado a construção de unidades Habitacionais da Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano do Estado de São Paulo – CDHU.

Votaram contra o projeto os vereadores Jesus Ferreira de Freitas, Juraci Romildo Tonetti “Parente” e Valentim de Paula Ribeiro. Apesar de não votar, o presidente da casa, Domingos Vitor Tostes Filho “Vitinho”, também se manifesta contrário ao projeto da maneira que foi elaborado, “não somos contra a venda dos imóveis, somos a favor desde que seja prioridade e que o dinheiro arrecadado seja usado para a compra de um terreno destinado a construção de casas populares, pois com a venda dos imóveis não dá para reformar o prédio e também comprar terrenos. Tem de priorizar a compra do terreno”, afirmam.

Os vereadores argumentam ainda que a reforma do prédio que abriga a administração municipal também seria importante, mas que já existe um recurso separado para isto, “a prefeitura tem em caixa em torno de R$ 135 mil, que podem ser utilizados para início das obras da reforma do prédio”, enfatizam.