O prefeito de Poloni, Antônio José Passos, participou da audiência com o presidente da Cetesb (Companhia de Tecnologia e Saneamento Ambiental), Otávio Okano, na última segunda-feira, 30 de maio, para pedir a revisão sobre a decisão da antecipação da proibição da queima da palha da cana-de-açúcar.
A reivindicação foi apresentada pelo vereador Márcio Miguel, presidente da Aplacana de Monte Aprazível e contou com apoio do deputado Carlão Pignatari. Também estiveram presentes, João Bosco Cunha, da Usina Morena de Monte Aprazível e Samuel Campoy, da Usina Santa Izabem, de Novo Horizonte.
De acordo com os participantes, o Ministério Público pediu uma liminar proibindo a queima de cana em 50 municípios da região de São José do Rio Preto. Entretanto, alegam, há um protocolo firmado pela Cetesb e pelo Estado que a proibição seria somente a partir de 2017. Aliás, acrescentam os diretores das usinas e lideranças, foi antecipado para 2017 o que na verdade a lei era para valer somente em 2031.
A Cetesb fez um acordo com as usinas e firmou que este ano (2016) é o último em que as usinas podem queimar a palha da cana para efetuar a colheita. Os representantes de usinas estiveram na audiência pedindo uma liminar, pois foram notificados este ano, no meio da safra, o que prejudica o trabalho de colheita, provocando mais de 15 mil desempregos.